Grupo LBG - BS
segunda-feira, 2 de maio de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Parada Gay 2011
Parada gay de São Paulo, uma das maiores do mundo
A primeira manifestação do orgulho gay no Brasil aconteceu em São Paulo, em 1996, e desde o começo teve uma carcaterística curiosa: seu público record. A edição deste ano contou com um milhão e meio de pessoas. Em 2005, o número subiu para 1,8 milhão e, em 2007, a organização estimou cerca de 3,5 milhões de participantes. Esse número a converteu no maior evento do mundo desse gênero, com um público massivo tanto do Brasil, como internacional.
A Parada Gay, cujo nome oficial é Parada do Orgulho GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais), acontece na Avenida Paulista e a cidade fica praticamente interditada durante sua realização. A festa, que possui como objetivo principal a reinvidicação dos direitos do coletivo, também organiza debates, seminários, shows e palestras sobre o assunto. A cada ano, possui um tema diferente.
Parada Gay 2011
A Parada Gay 2011 de São Paulo é a 15ª edição do Mês do Orgulho LGBT, e acontecerá no dia 26 de Junho 2011. O lema dista edição vai ser "Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia!". O acontecimiento vai ser muito importante por ser a 15ª edição e a previsão é de que a festa tenha um público ainda maior que os outros anos.
GAROTA ASSASSINADA por ser homosexual!
Pense nisso e entre na luta contra a homofobia.
GAROTA ASSASSINADA
por policiais militares e civis em uma fazenda em Itarumã (GO), na tarde
desta terça-feira (5). Ela estava desaparecida desde 13 de março, quando foi
vista pela última vez com o ex-namorado, um rapaz de 17 anos, suspeito do
crime. O pai dele, um agricultor de 36 anos, está preso por também ser
suspeito do homicídio.
Segundo o delegado Samer Agi, responsável pelo inquérito policial, a menina
foi morta com um golpe de faca no pescoço e no peito. "A vítima teve um
breve relacionamento com um menino de 17, que foi internado em uma cela
específica para adolescente infrator. Acontece que a vítima se apaixounou
pela irmã do suspeito, de 16 anos, com quem passou a namorar. O
relacionamento homossexual durou cerca de um ano, contrariando a família do
rapaz. Trata-se de um crime homofóbico."
Agi disse ainda que o agricultor, pai da menina que namorava com a vítima,
foi preso preventivamente em 25 de março. "Temos convicção de que ele é o
maior responsável pela morte da vítima. O filho dele, ex- namorado da
vítima, está dizendo que foi o responsável pelo crime para livrar o pai da
prisão. Há relatos de testemunhas sobre a família não aprovar o namoro das
duas meninas."
O delegado informou que, em depoimento, a namorada da vítima disse que o pai
dela já teria feito ameaças de morte para a joverm morta. "Quando foi ouvida
por nós, ela nos disse que o pai seria capaz de matar a menina e que já
tinha feito essas ameaças anteriormente."
Segundo a Polícia Militar, um primeiro mandado de busca e apreensão foi
cumprido para tentar localizar o corpo da vítima em 19 de março, sem
sucesso. Uma nova operação foi montada nesta terça-feira para tentar
encontrar o corpo da adolescente e a motocicleta usada para levar a vítima
até a fazenda.
Uma equipe do Corpo de Bombeiros da região está fazendo buscas em um rio na
região para tentar encontrar a motocicleta.
Agi afirmou que o agricultor está preso na Delegacia de Itarumã e o filho
internado em uma cela específica para adolescente infrator em Aparecida do
Rio Doce (GO). A vítima morava na cidade de Cassilândia (MS) e teria sido
atraída para a cidade, no dia do crime, pelo ex-namorado. "O inquérito é de
homicídio qualificado por motivo torpe e pelo fato de a vítima não ter tido
possibilidade de defesa", disse o delegado.
Ainda de acordo com a Polícia Militar, o corpo da vítima foi encontrado
enterrado, de cabeça para baixo, em um brejo. "Em depoimento, o ex-namorado
da vítima disse que teve a ajuda do irmão, de 13 anos, para arrastar, cavar
um buraco e jogar o corpo da adolescente no local. A motocicleta teria sido
jogada no rio pelo irmão mais novo, sempre de acordo com o depoimento do
rapaz", disse Agi.
Menina de MS é encontrada morta em Goiás e pai da namorada dela é principal
suspeito
O relacionamento de uma jovem de Cassilândia com a filha de um fazendeiro de
Goiás acabou em tragédia. A jovem de 16 anos que morava na cidade
sul-mato-grossense, foi encontrada morta nesta terça-feira (05) no município
de Itarumã (GO).
Adriele Camacho Almeida estava desaparecida desde o dia 13 do mês passado,
quando teria viajado de Cassilândia até o município goiano para encontrar
outra adolescente, com quem estaria namorando. O corpo de Adriele foi
encontrado enterrado em uma fazenda da região.
Ela foi morta a facadas e o corpo foi enterrado de cabeça para baixo, em uma
cova estreita e profunda. Após assassinar a garota, os autores jogaram a
moto dela no leito do Rio Corrente, na altura da ponte da rodovia que liga
Itarumã a Itajá.
Ainda na tarde desta terça-feira, uma equipe de resgate náutico do Corpo de
Bombeiros de Jataí (GO) foi acionada e se deslocou para Itarumã com o
objetivo de encontrar e resgatar a moto.
No último dia 19, a justiça de Caçu (GO), com base nas denúncias, expediu um
mandado de busca contra um adolescente de 17 anos, e de prisão para Cláudio
R.A., de 36 anos, pai do jovem. Eles negaram envolvimento no sumiço da
jovem, mas permaneceram presos.
Cláudio é o principal suspeito do crime, que teria cometido porque não
aceitava o relacionamento homossexual entre a sul-mato-grossense e a filha
dele.
Nesta terça-feira, um garoto de 13 anos, também filho de Cláudio, assumiu
que teria ajudado o irmão a ocultar o corpo de Adriele. O garoto levou os
policiais até o local e o corpo foi encontrado enterrado.
O garoto contou ainda, aos policiais, que foi seu irmão o executor e mentor
do homicídio. Ele disse que os dois enterraram a adolescente de cabeça para
baixo usando uma cavadeira.
fonte:. (Com informações da Difusora Online e
Cassilândia News)
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Datas Comemorativas LGBT
Há no calendário LGBT datas comemorativas que marcam avanços
e conquistas do movimento.
Dia da Visibilidade Travesti (29 de janeiro):
A data foi escolhida porque nesse dia, em 2004, o Departamento
de DST e Aids do Ministério da Saúde lançou a campanha
Travesti e Respeito, com o objetivo de sensibilizar educadores e
profissionais de saúde e motivar travestis e transexuais para sua
própria cidadania e autoestima. Desde então, algumas cidades
brasileiras programam atividades para celebrar a ocasião.
Dia de Combate à Homofobia (17 de maio):
Entre 1948 e 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificava
a homossexualidade como transtorno mental. À época,
era usado o termo “homossexualismo”, cujo sufixo “ismo”
significa doença. Em 17 de maio de 1990, a Assembleia Geral
da OMS aprovou a retirada do código 302.0 (homossexualismo)
da Classificação Internacional de Doenças, declarando que “a
homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio”. A partir
de então o movimento LGBT tem zelado pelo uso do termo
“homossexualidade” em vez de “homossexualismo”. Nesta data
simbólica, organizam-se eventos em vários países para chamar
a atenção dos governos e da opinião pública para a situação de
opressão, marginalização, discriminação e exclusão social em
que vivem os grupos LGBT na maior parte dos países.
Dia do Orgulho LGBT (28 de Junho):
Tem sua origem nas lutas em torno do bar Stonewall em Nova
York, em 28 de junho de 1969, quando uma multidão se rebelou
contra a polícia, que tentava prender homossexuais. Por três dias
e por três noites pessoas LGBT e aliadas resistiram ao cerco policial
e a data ficou conhecida como a Revolta de Stonewall. Surgiu
o Gay Pride e a resistência conseguiu a atenção de muitos países,
em especial dos Estados Unidos, para os seus problemas. Essas
pessoas buscavam apenas o respeito próprio e social, além do
reconhecimento de que tinham e têm direitos civis iguais. Nasceu
o moderno movimento pelos direitos homossexuais.
Dia da Visibilidade Lésbica (29 de agosto):
A data refere-se ao dia em que se realizou o primeiro Seminário
Nacional de Lésbicas, Senale, em 2006, no Brasil. É um dia dedicado
a se discutir e dar visibilidade à comunidade de lésbicas
no país.
Campanha contra a homofobia (Parte III)
Na análise de Carrara, o que tem sido difícil para as pessoas lidarem é a possibilidade de conviver com outras manifestações afetivas e outros tipos de casais. “O projeto simbolicamente aponta isso, que essa convivência no espaço público terá que acontecer, e os incomodados vão ter que sair. Isto já mostra a importância do projeto: ele sinaliza e coloca os limites, garantindo a presença de pessoas que estão excluídas do espaço público. Por outro lado, também temos que levar em consideração os dados que são produzidos sobre violência por orientação sexual. Ser agredido é uma experiência cotidiana da população GLBT”, observa o pesquisador.
Dados da Pesquisa "Política, Direitos, Violência e Homossexualidade" (CLAM/CeseC), realizada nas Paradas do Orgulho GLBT do Rio de Janeiro (2004), São Paulo (2005) e Recife (2006), mostram o quanto a homofobia está presente na sociedade brasileira: 61,5% dos entrevistados no Rio afirmaram já terem sido agredidos, 65,7% em São Paulo também já vivenciaram algum tipo de agressão e o mesmo aconteceu com 61,4% dos entrevistados na capital pernambucana. Declararam-se já terem sido discriminados 64,8% dos entrevistados no Rio, 72,1% em São Paulo e 70,8% em Recife.
“Claro que devemos levar em conta que esse é um problema cultural, e a lei não muda a cultura e nem subjetividades. Ela não tem o poder de fazer com que as pessoas sejam mais tolerantes e democráticas em seu foro íntimo, mas sua proposição e discussão já aponta um processo de mudança”, assinala Carrara.
O Grupo LBG - BS apóia o manifesto da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transexuais (ABGLT) a favor do Projeto de Lei da Câmara nº 122/2006.
Campanha contra a homofobia (Parte II)
O projeto tem gerado intensas discussões no Congresso Nacional e recebido resistência principalmente dos parlamentares que compõem a chamada “bancada evangélica”. Os que se opõem à sua aprovação, alegam que o PL cerceará a liberdade religiosa e já estão chamando a proposta de “projeto da mordaça gay”. Em vista disso, a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros (ABGLT) redigiu um manifesto a favor do PLC 122/2006, através do qual pretende angariar adesões favoráveis à aprovação do projeto.
“Desde a promulgação da atual Constituição Federal, em 1988, nenhum projeto de lei especificamente voltado para a promoção da cidadania de GLBT foi aprovado. Como resultado, atos de discriminação contra GLBT passam impunes. Uma vez aprovada a lei, e as punições forem sendo aplicadas em casos de discriminação por orientação sexual nou identidade de gênero, deverá passar a haver mais respeito para com as pessoas GLBT a mais reconhecimento da diversidade sexual como um direito. Com o passar do tempo, deverá se tornar cada vez menos difícil os GLBT se assumirem publicamente”, afirma o ativista Toni Reis, presidente da ABGLT.
Para o antropólogo Sergio Carrara, coordenador do CLAM, que vem acompanhando as discussões no Senado, o grande problema para as pessoas que se colocam contra o projeto é que elas antevêem uma possibilidade de não poder mais discriminar. “Em um determinado momento nesses debates, alguém disse que, com o projeto, uma dona-de-casa não poderá mais despedir a babá se ficar sabendo que ela é lésbica. Como se, ser lésbica, justificasse uma demissão. A questão, para essa pessoa, não é se ela trata bem ou mal a criança, mas sim que ela é lésbica. As pessoas não conseguem perceber o quanto de discriminação está presente nessa afirmação, tão natural deste ponto de vista. Outro argumento dos religiosos é que vão ter que colocar as bíblias para fora da igreja, uma vez que não poderão mais dizer que homossexualidade é um pecado. É preciso esclarecer que uma coisa é tecer considerações sobre homossexualidade em geral, outra coisa é ter atitudes discriminatórias. Do ponto de vista da Igreja Católica, casar e separar é um pecado, mas nem por isso a lei do divórcio deixa de existir”, sublinha.